Tecnologia e Futuro: Sala Maker da Emef Paulo Freire Abre Caminhos para a Inovação e Inclusão em Vitória
Vitória, ES – Em um movimento que reflete o crescente compromisso com a democratização do acesso à tecnologia e a formação de talentos para o futuro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) Paulo Reglus Neves Freire, no bairro de Inhanguetá, inaugurou sua aguardada “Sala Maker”. Este novo espaço não é apenas um ambiente moderno; é um laboratório vivo de criatividade, ciência e tecnologia, prometendo redefinir a experiência educacional para quase 400 estudantes.
A Sala Maker é equipada com ferramentas de ponta que são a base da manufatura digital e da robótica: impressora 3D, máquina de corte a laser, kits de robótica e softwares para o desenvolvimento de jogos e aplicativos. Longe de ser uma simples adição de equipamentos, a iniciativa adota a metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), um pilar para o desenvolvimento de habilidades essenciais no século XXI. Esta abordagem estimula a autonomia, o pensamento crítico e o trabalho em equipe através de projetos práticos e interdisciplinares, preparando os jovens para desafios complexos, incluindo aqueles que envolvem inteligência artificial e sustentabilidade tecnológica.
Durante a cerimônia de inauguração, marcada por uma apresentação vibrante da banda escolar, a diretora Lívia Araújo Tonoli enfatizou o profundo significado social do projeto. “Este não é apenas um espaço físico. É uma porta que se abre para o futuro, para a inovação e para o protagonismo dos nossos estudantes”, afirmou. Sua fala ressoou a esperança de uma comunidade que esperou por 16 anos pela escola, reforçando a crença de que “o território não define o destino: as oportunidades definem. E a escola é onde elas começam.”
A subsecretária Pedagógica da Seme, Luana Lemos, corroborou a visão estratégica do município. “Queremos que daqui saiam profissionais preparados para transformar o futuro. Vitória já desenvolve projetos de tecnologia desde os Cmeis até o Ensino Fundamental, e nosso compromisso é ampliar essas ações cada vez mais”, declarou. Esta expansão é crucial para garantir que as novas gerações não apenas consumam tecnologia, mas também a criem, contribuindo para soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios globais.
A implementação deste laboratório de ponta foi resultado de uma importante parceria público-pública, envolvendo o CNPq, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e a Secretaria Municipal de Educação de Vitória (Seme). Tais colaborações são fundamentais para transpor a barreira digital, garantindo que o acesso a ferramentas de inovação não seja um privilégio, mas um direito.
Como jornalista focada no impacto ético e social das novas tecnologias, vejo na Sala Maker da Emef Paulo Freire um exemplo brilhante de como a educação pode pavimentar o caminho para um futuro mais equitativo. Ao investir em competências digitais desde cedo, estamos não apenas preparando estudantes para o mercado de trabalho, mas também cultivando uma geração capaz de abordar desafios complexos com criatividade, pensamento crítico e, acima de tudo, uma consciência sobre como a tecnologia pode ser usada para o bem social. É a semente para uma sociedade mais preparada para inovações futuras, da robótica ao desenvolvimento responsável da IA, garantindo que a tecnologia sirva a todos e contribua para um mundo mais sustentável.
