Bem-vindos ao meu espaço! Sou Alex Braga, e hoje mergulhamos em um debate que ferve nos bastidores do nosso esporte bretão: a eterna discussão sobre o comando da Seleção Brasileira. A bola da vez é a polêmica envolvendo o experiente Oswaldo de Oliveira e suas declarações sobre a chegada de Carlo Ancelotti. E Oswaldo, com a firmeza de um bom zagueiro, já avisou: “Não vou me desculpar”.
A história é a seguinte: em um evento na CBF, Oswaldo de Oliveira manifestou sua preferência por ver um treinador brasileiro à frente da nossa Amarelinha. As palavras, segundo ele, foram distorcidas, criando um ruído desnecessário com o nome de peso de Ancelotti. Mas aqui, meus amigos, o cerne da questão não é um ataque pessoal, e sim um grito de valorização.
Oswaldo, com 50 anos de bagagem no futebol – desde 1975, subindo de auxiliar a treinador – explicou que seu desejo era que Ancelotti, que ele mesmo considera “o melhor treinador do mundo”, tenha todo o sucesso e conquiste o Mundial. Mas, em um futuro próximo, que a tradição brasileira fosse restabelecida. Ele, que trabalhou em países como Catar e Japão, deixou claro que não é contra estrangeiros, mas sim contra o que ele vê como um “desprestígio” e “críticas excessivas” aos profissionais da casa.
E convenhamos, a argumentação de Oswaldo tem peso. Ele nos lembra, e com toda a razão, que todas as cinco estrelas que estampam a camisa da Seleção foram conquistadas sob o comando de técnicos brasileiros. É uma herança, uma identidade tática e cultural que não pode ser ignorada.
A ansiedade pela reconquista da hegemonia mundial é palpável, e o debate sobre quem deve liderar essa jornada é mais do que legítimo. A posição de Oswaldo de Oliveira não é de hostilidade, mas de defesa de uma bandeira, de um legado. É a voz da experiência clamando por reconhecimento em um cenário onde a grama do vizinho, muitas vezes, parece mais verde.
O que se desenrola é um capítulo interessante na gestão da nossa paixão nacional. Respeito o trabalho de Ancelotti, mas a paixão e a convicção de Oswaldo de Oliveira em defender o treinador brasileiro refletem um sentimento que pulsa em muitos corações por aí. Afinal, por trás de cada jogo, cada escalação, há sempre uma história, uma paixão e, sim, muita competição!
