Bem-vindos ao meu espaço! Aqui é Alex Braga, e hoje o papo é sobre a Seleção Brasileira, que encerrou seu calendário de amistosos de 2025 com um resultado que, para mim, levanta mais perguntas do que oferece respostas. Em Lille, a equipe de Carlo Ancelotti ficou no 1 a 1 contra a Tunísia, um jogo que, francamente, não empolgou.
Após a vitória mais convincente sobre Senegal, esperava-se um Brasil com mais fluidez e ímpeto ofensivo. No entanto, o que vimos foi uma Seleção com dificuldades claras na criação e um domínio tático surpreendente por parte dos tunisianos no primeiro tempo. Abdi, o nome da Tunísia, soube aproveitar uma falha na saída de bola brasileira, com Mastouri finalizando com precisão para abrir o placar. Um balde de água fria logo aos 22 minutos.
O Brasil respondeu, é verdade, mas de forma tardia e em lances isolados. Rodrygo buscou o gol em cobrança de falta e Estêvão mostrava lampejos de seu talento, tentando infiltrar pela direita. Foi justamente Estêvão quem, aos 43 minutos, de pênalti, trouxe o empate após toque de mão assinalado pelo VAR. Um respiro para a equipe antes do intervalo.
A segunda etapa prometia uma virada de chave, mas o jogo se arrastou truncado, com poucas chances claras para ambos os lados. Militão, peça importante na defesa, sentiu dores e foi substituído, acendendo um alerta na comissão técnica. Mas o momento que realmente marcou a partida, e de forma negativa para a Seleção, foi o pênalti sofrido por Vitor Roque aos 30 minutos. Na bola, Lucas Paquetá, com a chance de ouro para colocar o Brasil na frente, mandou por cima do travessão. Um erro capital que custou caro.
Nos instantes finais, Estêvão, novamente ele, protagonizou uma bela jogada individual, invadiu a área e chutou… na trave! O gol não saiu, e o 1 a 1 persistiu até o apito final.
Este empate sem brilho contra a Tunísia na última Data Fifa do ano é um lembrete de que o caminho para a Copa do Mundo ainda é longo e desafiador. Carlo Ancelotti terá muito o que ajustar, especialmente no setor de criação e na efetividade ofensiva. Em março, teremos mais testes de fogo contra França e Croácia, jogos que exigirão muito mais da nossa Seleção. A competição é um espelho implacável, e o Brasil precisa refletir sobre essa performance para reencontrar a sua essência vencedora.
