Bem-vindos ao meu espaço, onde a paixão pelo esporte pulsa em cada palavra! Alex Braga aqui, e hoje mergulhamos nas profundezas das discussões sobre o futuro da nossa Seleção Brasileira, em especial, a saga de Neymar rumo à Copa do Mundo de 2026. A voz da experiência, Ricardo Rocha, tetracampeão mundial em 1994, trouxe à tona pontos cruciais que reverberam no cenário do futebol nacional.
Em participação no programa CNN Esportes S/A, Ricardo Rocha foi direto e objetivo: “Eu ainda apostaria no Neymar tranquilamente”. Uma declaração forte, que reflete a crença no talento inquestionável do camisa 10, mesmo diante das incertezas. No entanto, o craque tetracampeão ressaltou que a aposta não significa um passaporte garantido para a próxima Copa. Para Rocha, o momento atual não credencia Neymar a uma convocação: “Pergunta para mim, você levaria Neymar hoje para a Copa? Não. Não, ele não está preparado.”
O ponto central levantado pelo ex-zagueiro é a necessidade urgente de um diálogo franco e sério. “A gente precisa chamar o Neymar e conversar com ele. Acorda para Jesus, a última Copa. E aí? Vai querer ganhar essa Copa do Mundo? Eu confio em você.” Essa conversa, segundo Ricardo Rocha, deve envolver Neymar, a comissão técnica, a CBF, e até mesmo figuras importantes como o pai do jogador, para traçar um plano de recuperação e preparação.
Rocha, um verdadeiro apaixonado por Neymar, reconhece as adversidades enfrentadas pelo atleta, especialmente as lesões que o tiraram de campo em momentos decisivos de Copas passadas. “O problema é que ele teve muitas lesões, muitas, talvez pela pressa de voltar a voltar a jogar, não foi curado a tempo. Ele deu muito azar em Copa do Mundo”, observou.
A inspiração para esse caminho, segundo o ídolo, vem do passado. Ricardo Rocha relembrou casos emblemáticos como o de Branco em 1994 e Ronaldo em 2002, jogadores que superaram lesões e descrença para se tornarem peças fundamentais nos títulos mundiais. A união entre comissão técnica e jogadores, forjando um compromisso em prol do objetivo maior, foi a chave para o sucesso naquelas edições. Se Messi pôde ser campeão em idade similar, Neymar também pode.
Com a chegada de Carlo Ancelotti, a perspectiva ganha um novo contorno. Ricardo Rocha elogiou o novo técnico da Seleção, descrevendo-o como “um cara sério, um cara do bem”. Ancelotti, sem maldade, prioriza o jogador em boa fase. A sugestão é clara: uma conversa “cara a cara, olho a olho, junto com o médico”, para definir o planejamento. “‘É isso. Dá para seguir isso aqui, você vai chegar jogando. Eu confio em você. Vai sim.’ Não vai seguir? Tira. Eu digo mesmo: tira.”
Além da situação de Neymar, Ricardo Rocha estendeu sua análise à Seleção como um todo, cobrando um “futebol de clubes” dos atletas e incentivando uma maior união entre eles. Relembrou a atmosfera de 1994, com as icônicas mãos dadas que simbolizaram a força do grupo. Ele também fez suas apostas, abordando a fase do Cruzeiro pré-SAF e revelando sua aposta em um clube do Nordeste para conquistar títulos nacionais e continentais – a emoção dos campeonatos regionais e a ascensão de novas forças no cenário futebolístico brasileiro.
Em suma, a visão de Ricardo Rocha é um misto de esperança e realismo. O talento de Neymar é inegável, mas o caminho para a glória em 2026 exige um compromisso renovado, um planejamento meticuloso e, acima de tudo, a vontade inabalável de fazer parte da história. O futebol respira essas narrativas, e Alex Braga estará aqui para contá-las!
