Bem-vindos ao meu espaço! Sou Alex Braga, e hoje o papo não é só sobre tática ou o placar final, mas sobre o jogo que se desenrola fora das quatro linhas, e que, muitas vezes, é o mais importante. A Federação Paulista de Futebol (FPF), em um evento que ecoou a grandeza do Museu do Futebol, mostrou que o “esporte bretão” paulista está de olho no futuro, dando passos firmes em direção a uma gestão mais inclusiva, diversa e responsável.
A FPF, sob a liderança de Reinaldo Carneiro Bastos, não apenas pontuou, mas lançou a sua própria ofensiva no campo da Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). O evento “Não é só futebol: Inclusão, Diversidade e ESG no Futebol Paulista” foi o palco para a formalização de um compromisso que, para mim, é fundamental no esporte moderno. O novo Comitê de ESG da Federação Paulista de Futebol não é apenas um selo, é uma estratégia. Como bem destacou Gustavo Delbin, Vice-Presidente de Registro, Transferências e Licenciamentos da FPF, o objetivo é “centralizar todas as ações feitas pela FPF, Ligas e pelos clubes filiados nas áreas ambiental, social e de governança”. Uma visão clara para aprimorar e ampliar esse trabalho, garantindo que o futebol paulista seja um espelho de cidadania.
Mas a jogada mais emocionante, para quem respira competição e humanidade, foi a assinatura do Acordo de Cooperação com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Isso não é um mero protocolo; é uma rede de segurança. Suporte legal e gratuito para vítimas de discriminação e violência nos estádios e no esporte. É dar voz a quem é silenciado, é estender a mão a quem sofre. Reinaldo Carneiro Bastos acertou em cheio ao afirmar que essa parceria significa “comunicar mais, comunicar melhor, principalmente termos braços para que a gente possa caminhar, evoluir e apoiar aqueles que necessitam”. É a crônica que captura a emoção real, a luta diária de muitos que amam o futebol, mas são feridos por ele.
O evento ainda marcou o lançamento da edição de 2026 do “Tratado pela Diversidade e Contra a Intolerância no Futebol Paulista” e a 2ª edição do livro “ESG na Gestão Esportiva”, reforçando que a FPF não está apenas falando, mas agindo, educando e documentando essa transformação.
No mundo competitivo do futebol, a vitória em campo é o que buscamos, mas a vitória moral, a construção de um ambiente onde a diversidade é celebrada e a intolerância é combatida, essa sim é a maior das taças. A FPF mostra que está pronta para levantar esse troféu.
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