Bem-vindos ao meu espaço! Sou Alex Braga, e hoje mergulhamos na paixão que move multidões: o futebol. E a pauta quente é a grande final da Copa Sul-Americana, onde o Atlético-MG se prepara para um duelo de arrepiar contra o Lanús-ARG. Mas, meus amigos, o Galo chega com um trunfo que pode virar o jogo: Éverson, o goleiro que se agiganta nas penalidades máximas.
Há cinco anos defendendo a meta atleticana, Éverson não é apenas um goleiro, é um ídolo forjado na dedicação e no amor pelo clube. Com oito títulos no currículo, incluindo o Brasileirão e a Copa do Brasil de 2021, ele agora tem a chance de gravar seu nome ainda mais fundo na história, buscando a inédita Sul-Americana. E se o jogo, como toda final, for para os pênaltis, o Atlético-MG tem um especialista.
‘Eu sempre gostei das disputas de pênaltis e, desde a base, sabia que isso era um diferencial para o goleiro’, revelou Éverson ao GLOBO. E ele não fala de técnica apenas, mas de um ‘jogo mental’ afiado. A calma, a atenção ao contexto e à atmosfera, tudo converge para a defesa certeira. É a psicologia do esporte em sua forma mais pura e decisiva. Ele carrega, inclusive, a inspiração de Victor, herói da Libertadores de 2013, o que só aumenta a responsabilidade e a confiança. Não à toa, nos playoffs da Sula, foi o próprio Éverson quem defendeu dois pênaltis e ainda converteu a cobrança decisiva que garantiu a vaga contra o Bucaramanga-COL. Ele já soma 16 penalidades defendidas pelo Galo, um número que impressiona e, para mim, denota não só talento, mas um estudo profundo dos batedores e da pressão do momento.
Além da maestria debaixo das traves, Éverson traz uma habilidade valiosa para a construção do jogo: o domínio com os pés. Fruto de seus tempos de futsal, essa característica foi um dos motivos que o trouxe ao Galo em 2020, a pedido do técnico Jorge Sampaoli. E por falar em Sampaoli, o goleiro notou uma mudança em seu comportamento: ‘De um tempo para cá, tem mostrado um lado mais leve, com mais brincadeiras’. Uma leveza que, talvez, seja o ingrediente que faltava para a equipe superar as frustrações recentes e buscar esse título com ainda mais confiança.
O Atlético-MG, que bateu na trave na Libertadores e Copa do Brasil em 2024, chega a esta final mais preparado e maduro. A dor das eliminações passadas se transformou em combustível, e Éverson, seja com as mãos ou com os pés, será peça fundamental para que o desfecho, desta vez, seja de pura glória. O ‘esporte bretão’ nos reserva mais uma página emocionante, e o Galo está pronto para escrevê-la.
