A Ducha Fria da Tunísia: A Seleção Brasileira e os Desafios Rumo à Copa de 2026
Olá, apaixonados por esporte! Alex Braga aqui, e hoje vamos mergulhar na realidade da nossa Seleção Brasileira após o empate em 1 a 1 com a Tunísia, em um amistoso que, para muitos, serviu como um balde de água fria nas expectativas rumo à Copa do Mundo de 2026. Depois de uma convincente vitória sobre Senegal, esperava-se que a equipe de Carlo Ancelotti mantivesse o ritmo, mas o confronto em Lille expôs limitações e ressaltou que o caminho até o Catar está longe de ser tranquilo.
O placar, aberto por Mastouri para os tunisianos e empatado por Estêvão (de pênalti), poderia ter sido outro se Paquetá não tivesse desperdiçado uma cobrança de penalidade na reta final. Contudo, a questão vai além do resultado. A Tunísia, com sua defesa bem postada em uma linha de cinco, transformou o campo em um verdadeiro muro, desafiando a capacidade de criação e a agilidade na troca de passes do Brasil. E foi aí que nossos jovens e experientes jogadores, por vezes, esbarraram em erros primários, comprometendo a progressão das jogadas e a eficiência ofensiva.
A análise individual da partida não foi unânime em elogios. Enquanto o jovem Estêvão, com seu gol e movimentação constante, se destacou como uma grata surpresa e aposta para o futuro, outros nomes tiveram uma atuação abaixo do esperado. Wesley, na lateral direita, acumulou erros, sendo inclusive o pivô da jogada que resultou no gol tunisiano. Nomes como Casemiro, Bruno Guimarães, Matheus Cunha e Vini Jr., peças fundamentais no esquema de Ancelotti, não conseguiram imprimir o ritmo e a criatividade habituais. O próprio Paquetá, apesar de seu potencial, teve uma participação discreta e uma cobrança de pênalti que deixou a desejar.
Ancelotti, um estrategista renomado, terá agora alguns meses preciosos para reajustar a equipe. Os próximos desafios de peso virão em março, com amistosos contra as potências europeias França e Croácia, nos Estados Unidos. Esses jogos serão cruciais para o técnico italiano lapidar o elenco e encontrar o tão sonhado “onze ideal” antes da convocação final para a Copa. A entrada de Danilo na direita, corrigindo a atuação de Wesley e replicando o sucesso da utilização de Militão na mesma posição contra Senegal, indica uma busca por maior solidez defensiva, mas a criação no meio-campo e a finalização ainda clamam por soluções.
O saldo desta Data FIFA, embora com um ponto de interrogação após o empate, ainda é positivo na busca por uma identidade e um time competitivo. No entanto, a lição da Tunísia foi clara: há muito trabalho a ser feito, muitos ajustes a serem realizados e, principalmente, a necessidade de consistência para que a empolgação com a Seleção Brasileira se transforme em confiança inabalável rumo à glória em 2026. A evolução é um processo, e Ancelotti tem agora a missão de acelerá-lo.
