Bem-vindos ao meu espaço! Sou Alex Braga, e hoje o “esporte bretão” nos traz uma notícia que irradia otimismo e avanço para o futebol feminino brasileiro. A CBF, em um movimento estratégico e louvável, acaba de apresentar o calendário de 2026 com reformulações que prometem dar um novo patamar à modalidade no país. Um verdadeiro divisor de águas!
A Confederação, após um diálogo amplo com especialistas, clubes, federações e, mais importante, com as próprias atletas, desenhou um futuro mais robusto e inclusivo. E o pano de fundo para tudo isso? Nada menos que a Copa do Mundo de 2027, que teremos a honra de sediar no Brasil. A visão é clara: fomentar e consolidar o futebol feminino, preparando o terreno para um legado duradouro.
O que muda nas quatro linhas?
A partir de 2026, a elite do futebol feminino, o Brasileirão A1, terá um número maior de partidas, o que significa mais visibilidade, mais rodagem para as atletas e um espetáculo mais prolongado para os fãs. A bola começa a rolar em 15 de fevereiro para a Série A1, enquanto a Copa do Brasil, que também ganha um novo formato para se tornar ainda mais competitiva, inicia em 22 de abril. E para abrir a temporada com chave de ouro, a Supercopa do Brasil será decidida em jogo único, elevando a adrenalina e o peso da decisão.
Vale ressaltar a crescente profissionalização: em 2025, seis clubes já adotaram o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Campeonato Brasileiro Feminino – Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza e Vasco da Gama. Um indicativo do potencial e do reconhecimento do mercado.
O impacto financeiro e a inclusão social
Mas as novidades não se limitam apenas à estrutura das competições. A CBF deu um passo gigantesco em termos de valorização e inclusão:
- Premiações Elevadas: A campeã da Série A1 embolsará R$ 2 milhões, e a vice-campeã, R$ 1 milhão. Um incentivo financeiro que reflete o merecimento e a importância do título.
- Cotas Ampliadas: Os 18 clubes da primeira divisão terão suas cotas aumentadas para R$ 720 mil, duplicando o valor da primeira fase. Isso proporciona uma base financeira mais sólida para as equipes.
- Bônus por Transmissão: As partidas de primeira escolha, com transmissão nacional, receberão um acréscimo de R$ 20 mil por jogo. Uma medida que reconhece o valor do produto televisivo e estimula a qualidade do espetáculo, cobrindo 27 jogos das fases iniciais.
- Auxílio para Mães Atletas: E aqui reside um dos pontos mais importantes e humanitários: a CBF oferecerá auxílio para atletas que são mães em fase de lactação. Isso significa que elas poderão levar seus filhos para as viagens oficiais, com todos os custos de deslocamento arcados pela própria entidade. Uma medida que quebra barreiras, apoia a maternidade e reforça a inclusão plena da mulher no esporte de alto rendimento.
Este é um momento de celebração para o futebol feminino brasileiro. A CBF demonstra não apenas um compromisso com o desenvolvimento técnico e financeiro da modalidade, mas também com os valores humanos e sociais que o esporte deve representar. Com a Copa do Mundo de 2027 no horizonte, essas reformulações posicionam o Brasil não só como sede, mas como um protagonista na vanguarda do futebol feminino global. Acompanharemos de perto essa jornada vitoriosa!
