Bem-vindo ao meu espaço, apaixonados por esporte! Aqui é Alex Braga e, como um bom analista, preciso celebrar as notícias que trazem um sopro de renovação e profissionalismo ao nosso cenário esportivo. E a novidade da CBF para o futebol feminino em 2026 é, sem dúvida, um marco.
Pela primeira vez, a Confederação Brasileira de Futebol antecipa a divulgação do calendário, um movimento que por si só já demonstra um amadurecimento e planejamento essenciais para a modalidade. Esqueçam a pressa de 2025, quando as datas foram anunciadas quase em cima da hora; agora, a organização é a palavra-chave, garantindo que clubes e atletas possam se planejar com a devida antecedência.
As mudanças não são poucas e prometem sacudir o campo com mais competitividade e valorização. O Campeonato Brasileiro A1, a nossa elite, terá um aumento significativo no número de jogos, o que significa mais oportunidades para as atletas mostrarem seu talento e para os fãs acompanharem a paixão do futebol feminino. A Copa do Brasil também passará por uma reformulação em seu formato, buscando, sem dúvida, mais emoção e alcance.
E quando falamos em competição, o lado financeiro é um motor importante. A CBF não poupou esforços e elevou as premiações: a campeã do Brasileirão A1 levará para casa R$ 2 milhões, enquanto a vice-campeã embolsará R$ 1 milhão. As cotas para os 18 clubes da primeira divisão foram dobradas, atingindo R$ 720 mil, um incremento que faz toda a diferença na estrutura e no dia a dia dessas equipes. Há ainda um bônus de R$ 20 mil por jogo para 27 partidas de primeira escolha com transmissão nacional, incentivando a visibilidade e o engajamento do público.
Mas, para mim, o grande lance, que realmente mostra o compromisso com as atletas, é o apoio às jogadoras lactantes. A partir de 2026, a CBF cobrirá todos os custos para que os filhos das atletas possam acompanhá-las nas viagens a jogo. É uma medida que reconhece a dualidade da mulher no esporte – mãe e atleta – e garante que a maternidade não seja um obstáculo para a carreira. Um golaço de inclusão e respeito!
Além disso, a profissionalização ganha força total. A partir de 2027, todos os clubes do Brasileirão A1 serão obrigados a ter vínculo profissional com suas atletas. Para completar, a entidade isentará as taxas de registro de vínculo para jogadoras não profissionais em todas as competições femininas. É um caminho sem volta para a valorização e a dignidade de quem vive e respira o futebol feminino.
O calendário de 2026 não é apenas um cronograma de jogos; é a consolidação de um futuro mais promissor para o futebol feminino brasileiro, com mais estrutura, mais incentivo e, acima de tudo, mais reconhecimento para as guerreiras que transformam a paixão em espetáculo a cada partida.
