Preparem seus corações, amantes do “esporte bretão”! Sou Alex Braga e hoje mergulharemos na cruel realidade do futebol mundial, onde a magia dos gramados nem sempre se alinha com a frieza dos resultados. A Copa do Mundo de 2026, com sua expansão para 48 equipes, prometia um banquete de talentos, mas, ironicamente, será palco de ausências chocantes. Estrelas que brilham nos maiores palcos da Europa verão o torneio pela TV, em uma prova dramática de que a glória da seleção é uma estrada sinuosa e muitas vezes ingrata.
Avançando para as eliminatórias de 2026, o sonho de muitos craques se desfez. Nomes como Khvicha Kvaratskhelia, a joia do PSG, e Dominik Szoboszlai, o maestro do Liverpool, estão na amarga lista. A Geórgia, de Kvaratskhelia, mostrou lampejos de talento na Eurocopa de 2023, mas caiu em um grupo implacável com gigantes como Espanha e Turquia. O goleiro Mamardashvili também será uma ausência sentida. É a história por trás do jogo que nos lembra que a qualidade individual nem sempre supera o desafio coletivo.
O drama se repetiu com a Hungria, que chegou à última rodada com chances de ir à repescagem, mas foi surpreendida pela Irlanda em um gol nos acréscimos. Szoboszlai, um dos nomes mais quentes do futebol europeu, terá de esperar por outra oportunidade. Que reviravolta para uma seleção que sonhava alto!
Na Sérvia, apesar de um elenco recheado de bons nomes como Vlahovic (Juventus), Mitrovic (Al-Rayyan), Jovic (AEK FC) e Milinkovic-Savic (Al-Hilal), a classificação também não veio. É um choque ver tanto talento coletivo falhar em alcançar o palco principal.
E que falar da Nigéria de Victor Osimhen? O artilheiro do Galatasaray, conhecido por sua garra e celebrações, marcou gols cruciais nas eliminatórias, mas não foi suficiente. Em uma disputa dramática por pênaltis contra a República Democrática do Congo, a Nigéria sucumbiu, e Osimhen, um verdadeiro símbolo de raça, estará fora do Mundial. Uma tragédia para o futebol africano e para os fãs de um dos atacantes mais carismáticos do planeta.
Para completar a lista, o renomado goleiro Jan Oblak, muralha do Atlético de Madrid, novamente ficará sem disputar uma Copa do Mundo. Aos 37 anos na próxima edição, a possibilidade de uma inédita classificação para a Eslovênia, o país que defende, se torna ainda mais remota.
Essas ausências mostram que, mesmo com a expansão da Copa do Mundo, a competição permanece ferrenha. O glamour do futebol de clubes não garante a passagem para o torneio de seleções, e a crônica da eliminação é escrita com a tinta da desilusão para alguns dos maiores talentos da nossa era. A emoção do futebol reside também nessas narrativas de superação e, por vezes, de sonhos adiados.
