Alex Braga, seu analista esportivo de confiança, está aqui para destrinchar mais um capítulo surpreendente do futebol internacional!
O mundo da bola é recheado de histórias de redenção, mas poucas começam com um “vexame” tão retumbante quanto o da Suécia nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Imagine a cena: uma seleção com um poderio ofensivo avaliado em mais de R$ 1 bilhão em transferências recentes, capaz de empurrar o dinheiro de um pequeno país, termina na lanterna de um grupo, atrás até mesmo de Kosovo!
Sim, você leu certo. Enquanto a Suíça garantia sua vaga e Kosovo sonhava na repescagem, a Suécia de Viktor Gyökeres e Alexander Isak amargava a última colocação, sem uma única vitória em seis jogos (duas empates e quatro derrotas). Uma campanha vergonhosa para qualquer nação, ainda mais para uma que investiu pesado em talento de ponta.
O Ataque do Bilhão que Não Rendeu
Onde foi parar o futebol desses craques? Viktor Gyökeres, recém-chegado ao Arsenal por R$ 477 milhões, e Alexander Isak, que desembarcou em Liverpool por estratosféricos R$ 952,3 milhões, somam juntos um custo de impressionantes R$ 1,4 bilhão. Uma fortuna para qualquer linha de frente no futebol mundial. No entanto, quando vestiram a camisa amarela e azul, a magia simplesmente não aconteceu. Em três partidas que atuaram juntos nessas Eliminatórias, o placar não balançou por mérito deles. Não à toa, a dupla sequer foi convocada para a última Data Fifa de novembro, um sinal claro do descontentamento.
O problema é sistêmico. O ataque sueco foi um dos menos efetivos da Europa, com apenas quatro gols em seis jogos, superando apenas nanicos como Gibraltar, Andorra, Liechtenstein e San Marino. Uma estatística que dói em qualquer torcedor e mostra a profundidade da crise.
A Repescagem Inesperada: Uma Última Dança?
Eis que a burocracia do futebol, por vezes, oferece um fio de esperança. A Suécia, apesar do fiasco nas Eliminatórias, ganhou uma nova chance na repescagem europeia. Como? Graças à sua performance na última edição da Liga das Nações, onde foram um dos quatro melhores campeões de chave que não se classificaram diretamente ou via playoff das Eliminatórias.
Agora, o caminho para a redenção é árduo. No sorteio, a Suécia caiu no Pote 4 e terá que enfrentar um gigante do Pote 1 na semifinal. O adversário escolhido foi a Ucrânia, em um confronto de jogo único que promete ser eletrizante. Se os suecos superarem este desafio, a “final” por uma vaga na Copa será contra o vencedor do duelo entre a Polônia, liderada pelo artilheiro implacável Lewandowski, e a Albânia, comandada pelo nosso conhecido técnico brasileiro Sylvinho.
Para a Suécia, a Copa do Mundo tem sido um palco de altos e baixos. Ficaram de fora em 2022, após serem eliminados na repescagem pela própria Polônia. Em 2018, fizeram uma campanha digna, caindo apenas nas quartas de final para a poderosa Inglaterra.
Será que essa última chance, quase um presente do destino, servirá para apagar o vexame recente ou apenas para aprofundar a crise? O ataque do bilhão terá que, finalmente, justificar seu valor para levar a Suécia de volta ao maior palco do futebol. A emoção está garantida na busca por essa vaga!
