Bem-vindos, amantes do esporte! Aqui é Alex Braga, e hoje mergulharemos em um tema que transcende as quatro linhas e as quadras: a resiliência mental dos atletas no mundo digital. Em tempos onde a conectividade é onipresente, as redes sociais se tornaram um campo de batalha para muitos, e nem mesmo as nossas estrelas do vôlei, Thaisa e Nyeme, estão imunes. A CNN Brasil nos trouxe um panorama fascinante de como essas duas campeãs blindam suas mentes contra a enxurrada de “hate” online, transformando o ataque em combustível para a paz interior e a alta performance.
Thaisa, a gigante da rede, é categórica em sua abordagem. Para ela, a fase de se importar com o falatório vazio já passou. “Eu passei dessa fase de me importar com quem está falando besteira”, sentenciou a central. E a razão é simples e potente: a maioria dos críticos não tem a menor ideia do sacrifício e da realidade de um atleta de alto nível. “Primeiro, não está no nosso lugar para saber o que a gente está passando. Nunca deve ter entrado numa quadra, às vezes não tira nem a bunda do sofá para fazer um exercício. Sinceramente, se eu deixar me afetar por um ser humaninho desse, eu que estou errada”, desabafou. A receita de Thaisa? Bloqueio e foco em si mesma. Ela busca incessantemente fortalecer sua mentalidade, estudando e se preparando emocionalmente para os ataques que, infelizmente, vêm de todos os lados. É uma verdadeira armadura forjada na autoconsciência e na priorização da própria sanidade.
Já Nyeme, a líbero ágil e fundamental, adota uma estratégia ainda mais distante: o silêncio e a indiferença. Na maioria das vezes, ela nem mesmo vê os comentários negativos, sendo alertada por pessoas próximas. Contudo, sua escolha é clara: não responder. Sua arma mais poderosa é a performance em quadra. “A única coisa que eu vou fazer é continuar jogando bem e deixar os meus resultados falarem por mim”, disse Nyeme, com a sabedoria de quem já viu muitos detratores se retratarem. Ela relembra as Olimpíadas, onde muitos perfis que a criticaram publicamente depois pediram perdão. “Eu nunca nem retruquei, eu nunca curti, nunca comentei. Eu nunca falei nada”, pontuou. Para Nyeme, a paz é um bem inegociável. “Cada um fala o que quer, né? Agora o que eu vou absorver depende de mim, então, hoje em dia nada também me abala mais. Eu nem fico olhando também. Estou tão bem, tão em paz, que não quero que ninguém tire a minha paz”, concluiu.
A lição de Thaisa e Nyeme é um espelho para todos nós, mas principalmente para a comunidade esportiva. Em um ambiente de alta pressão e exposição constante, a capacidade de filtrar o ruído e manter o foco no essencial é tão crucial quanto o talento físico. O “hate” online é uma realidade amarga, mas a forma como lidamos com ele pode ser nossa maior vitória. Ambas as atletas nos mostram que a verdadeira força reside na mente blindada, na confiança inabalável em si mesmo e na priorização da paz interior, permitindo que a performance e os resultados falem mais alto do que qualquer voz negativa. É um verdadeiro jogo de cintura psicológico, digno de campeãs.
E você, como tem blindado a sua mente? Até a próxima análise!
