Bem-vindos ao meu espaço, sou Alex Braga e, como sempre digo, respiro competição. E quando falo de competição, não me refiro apenas aos gramados impecáveis da Champions League ou às pistas velozes da Fórmula 1. Minha paixão pelo esporte me leva a olhar para onde a base de tudo se constrói: nas comunidades, nas periferias, onde a paixão pelo “esporte bretão” pode ser um verdadeiro agente de transformação.
É com esse olhar que destaco a recente solicitação do deputado Tiago Correia (PSDB) ao prefeito de Salvador, Bruno Reis. O pedido é claro e urgente: a reforma do campo de futebol localizado na Rua dos Esportes, no bairro Bate Coração, em Paripe, no Subúrbio Ferroviário da capital baiana. Uma iniciativa que vai muito além de um simples pedido de melhoria de infraestrutura.
O parlamentar, ao protocolar sua indicação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), não apenas descreveu as condições precárias do local, mas fez questão de sublinhar a realidade socioeconômica da região. Bairros periféricos, como Paripe, são compostos majoritariamente por famílias de menor poder aquisitivo, muitas vezes distantes dos centros de lazer e das oportunidades que o esporte pode oferecer. É aqui que a “história por trás do jogo” ganha ainda mais relevância.
A requalificação de um equipamento esportivo em uma área tão carente significa proporcionar aos moradores de Paripe não apenas um local adequado para a prática do futebol amador e de várzea, mas também melhores condições de vida. Estamos falando de um impacto direto na saúde física e mental da comunidade, um estímulo à convivência, à interação social e ao fortalecimento dos laços comunitários. O esporte, nesse contexto, é uma ferramenta poderosa de inclusão e bem-estar, capaz de mudar a trajetória de jovens e trazer dignidade a famílias inteiras.
O “desejo de promover melhor qualidade de vida aos moradores do local, por meio da oferta de equipamentos esportivos que proporcionem lazer e bem-estar ao indivíduo”, conforme reafirmado pelo deputado Tiago Correia, ecoa a crença de que o investimento no esporte é, acima de tudo, um investimento social. Que essa bola comece a rolar e que as comunidades de Salvador, e do Brasil, vejam cada vez mais iniciativas como essa, transformando campos abandonados em palcos de sonhos e oportunidades.
