Alex Braga, seu analista esportivo, traz a leitura do momento mais delicado do Santos no Brasileirão!
A 32ª rodada do Campeonato Brasileiro terminou com um cenário preocupante para um dos gigantes do nosso futebol: o Santos. Após a derrota por 2 a 0 para o arquirrival Palmeiras, no Allianz Parque, o Peixe se viu, de forma dolorosa, mergulhado na zona de rebaixamento da competição. A tabela não perdoa e, com 33 pontos, a equipe alvinegra ocupa agora a 17ª posição, um reflexo de uma campanha de oito vitórias, nove empates e 14 derrotas que acende um sinal de alerta máximo na Vila Belmiro.
A pressão já era palpável antes mesmo de a bola rolar contra o Verdão. O Santos já havia “entrado” no Z4 momentaneamente com o triunfo do Vitória sobre o Internacional por 1 a 0. A confirmação veio no clássico, e agora o Peixe enfrenta um verdadeiro teste de fogo nas rodadas restantes.
E o calendário, meus amigos, não é dos mais amigos. A equipe paulista terá pela frente um reencontro com o Palmeiras, dessa vez em seus domínios na Vila Belmiro, no dia 15 de novembro. Mas os desafios não param por aí: o time ainda fará uma visita indigesta ao Flamengo, atual segundo colocado do Campeonato Brasileiro, e receberá o Cruzeiro (3º) e o Mirassol (4º).
No entanto, o verdadeiro “xadrez” da sobrevivência se dará nos confrontos diretos. O Santos ainda tem pela frente adversários que também lutam para escapar da degola: Internacional (15º), Sport (20º) e Juventude (18º). São jogos de “seis pontos”, onde cada lance, cada dividida, cada gol pode significar a permanência ou a queda para a Série B.
A história por trás do jogo agora é uma saga de superação e nervos à flor da pele. A análise tática e a entrega em campo serão cruciais para que o Santos consiga reverter este quadro e escrever uma nova crônica, desta vez de redenção, para a alegria de sua apaixonada torcida. A luta contra o rebaixamento está mais viva do que nunca, e o Peixe precisa mostrar que tem força para nadar contra a correnteza.
